Os casos de coqueluche em Santa Catarina cresceram drasticamente em 2024, sendo seis vezes maiores do que no ano passado. Até julho, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) confirmou 12 infecções, comparado a apenas duas em 2023.
A coqueluche é uma doença altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Os sintomas iniciais se assemelham aos de um resfriado, mas podem evoluir para tosse intensa e falta de ar.
Metade dos casos registrados este ano estão concentrados no Vale do Itajaí, com seis infecções, seguido pela Grande Florianópolis com quatro. Joinville, no Norte do Estado, registrou um caso.
A doença atinge principalmente crianças e bebês até seis meses e neste ano, quatro bebês com menos de um ano foram infectados, além de cinco adolescentes.
A vacinação é crucial para o controle da coqueluche. O SUS oferece imunização gratuita. A vacina pentavalente, administrada em crianças, e a DTP e dTpa, recomendadas para adolescentes e gestantes, são essenciais.
A cobertura vacinal em Santa Catarina está em 86,36% até maio de 2024, abaixo da meta de 95%. O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação para prevenir novos surtos da doença.
Sinais e Sintomas da Coqueluche
A doença começa com sintomas leves, como mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Com o tempo, a tosse seca pode se intensificar principalmente comprometendo a respiração e provocando vômitos ou cansaço extremo, a coqueluche pode durar de seis a dez semanas ou mais, dependendo do quadro clínico.