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Justiça revoga prisão preventiva de Gusttavo Lima

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou nesta terça-feira (24) a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão também suspendeu a apreensão do passaporte e dos registros de arma de fogo do artista. Os advogados de defesa, Delmiro Dantas Campos Neto, Matteus Macedo e Cláudio Bessas, entraram com o pedido de habeas corpus na noite de segunda-feira (22). Contudo, o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, encaminhou o caso ao relator, que decidiu pela liberdade do cantor.

Gusttavo Lima enfrentou um mandado de prisão após a juíza Andréa Calado da Cruz emitir a ordem no âmbito da Operação Integration. A operação investiga crimes de lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais. Segundo as acusações, o cantor ocultou R$ 9,7 milhões obtidos com jogos ilícitos da empresa HSF Entretenimento Promoção de Eventos. Além disso, ele teria dado abrigo a foragidos envolvidos na operação, que corre sob segredo de justiça.

Acusações na justiça

Ainda conforme as investigações, Gusttavo Lima possui 25% de participação na empresa “Vai de Bet”, acusada de operar jogos ilegais. Recentemente, a empresa também foi alvo de polêmica ao encerrar o contrato de patrocínio com o Corinthians. De acordo com o repórter Elijonas Maia, da CNN, o cantor deixou o Brasil rumo a Miami na véspera do pedido de prisão. As autoridades incluíram seu nome no sistema da Polícia Federal dos aeroportos brasileiros, o que dificultaria sua reentrada no país.

Gusttavo Lima mantém agenda de shows

Apesar dos problemas judiciais, Gusttavo Lima não alterou sua agenda de shows. Ele retorna ao Brasil para se apresentar em Marabá e Parauapebas, no Pará, nos dias 27 e 28 de setembro. Logo depois, no dia 2 de outubro, o cantor fará um show em Petrolândia (PE), durante a Festa do Padroeiro, por um cachê de R$ 1,1 milhão. Com esses compromissos, Gusttavo Lima demonstra que não pretende adiar ou cancelar suas apresentações.

Defesa do cantor

A defesa do artista se pronunciou, destacando que a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas é apenas comercial. Segundo a equipe jurídica, a venda de uma aeronave e o uso de imagem do cantor foram realizados de maneira legal e registrados nos órgãos competentes. Por fim, os advogados afirmaram que tomarão todas as medidas necessárias para reparar os danos causados à imagem do cantor.