O mês de outubro marca a chegada do Outubro Rosa, uma campanha que, por sua vez, colore as ruas com luzes e laços rosa. Além disso, monumentos e instituições em todo o Brasil aderem à causa, iluminando-se em tons de rosa. Essas ações reforçam a importância da luta contra o câncer de mama, que afeta milhões de mulheres. No entanto, você conhece a história por trás desse movimento tão significativo?
Como surgiu ?
Tudo começou no final dos anos 1970, quando Susan Goodman Komen foi diagnosticada com câncer de mama. Naquela época, as opções de tratamento eram praticamente inexistentes, e a prevenção ainda era um conceito distante. Após a morte de Susan em 1980, sua irmã, Nancy Goodman Brinker, fez uma promessa: dedicaria sua vida a aumentar a conscientização e buscar a cura para o câncer de mama. Em 1982, Nancy fundou a organização Susan G. Komen for The Cure e iniciou um movimento que transformou a forma como tratam e discutem o câncer de mama.
A luta de Nancy foi contra o estigma, a falta de informação e a omissão da mídia, que evitava até mesmo mencionar a palavra “seio”. Mas sua determinação inspirou milhões de pessoas nos Estados Unidos e em todo o mundo. A partir de ações concretas, como a Corrida pela Cura, que começou em 1997 em Nova York e Califórnia, o movimento ganhou força. As pessoas enfeitaram as cidades com laços rosa e organizaram eventos, como desfiles com sobreviventes de câncer de mama, para resgatar a autoestima dessas mulheres.
Outubro Rosa no Brasil
O movimento chegou ao Brasil em 2002, quando iluminaram o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, de rosa pela primeira vez. Desde então, a campanha se expandiu, com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) promovendo debates sobre o controle do câncer de mama e distribuindo materiais informativos que auxiliam na conscientização tanto de profissionais da saúde quanto do público em geral.
O Outubro Rosa é mais do que uma campanha de prevenção; é uma história de amor, luta e solidariedade, que continua a crescer e salvar vidas ao redor do mundo.