Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22) mostram que o número médio de filhos por mulher em Santa Catarina está abaixo da taxa de reposição populacional. Em 2022, a taxa de fecundidade no Estado foi estimada em 1,62, a 13ª maior do país. Esse índice está abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher. Desde o ano 2000, quando a taxa caiu para 1,99, Santa Catarina não atinge esse número necessário para manter sua população.
O IBGE projeta que a taxa de fecundidade em Santa Catarina deve continuar caindo. Em 2030, a estimativa é de 1,51 filhos por mulher; em 2040, de 1,47; atingindo um mínimo de 1,46 em 2050. Após esse ponto, espera-se um leve aumento, com a taxa chegando a 1,50 em 2070. Esse movimento reflete uma tendência nacional. A taxa deve alcançar o menor valor em 2048, com 1,459; posteriormente, ela deve aumentar e estabilizar em 1,50 até 2070. Os pesquisadores, portanto, baseiam essas projeções nas tendências observadas entre 2000 e 2023.
Impacto na População
Segundo projeções, a população de Santa Catarina deve crescer até 2063. No entanto, a partir de 2064, especialistas estimam que começará a diminuir, atingindo cerca de 10,3 milhões de habitantes. No Brasil, essa redução populacional deverá começar, em média, em 2041, quando o país alcançar o pico de 220,4 milhões de habitantes. Portanto, essas previsões destacam a importância de políticas públicas que incentivem o aumento da taxa de fecundidade e, consequentemente, garantam a sustentabilidade populacional.
