O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Auditoria Fiscal do Trabalho resgataram 14 trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma empresa terceirizada do Rock in Rio 2024. Durante a inspeção, a equipe encontrou jornadas exaustivas, condições precárias de moradia e o não cumprimento das promessas de pagamento de diárias.
A fiscalização emitiu 21 autos de infração contra a empresa contratada e 11 contra a organizadora Rock World S.A., que assumiu responsabilidade pela negligência. O MPT agora busca compensações para as vítimas e cobra explicações sobre o certificado de “evento sustentável” concedido ao festival.
A Rock World negou qualquer responsabilidade direta, mas destacou o impacto positivo do evento, como a geração de empregos e projetos sociais. Mesmo assim, episódios semelhantes em edições anteriores reforçam a necessidade de maior fiscalização e responsabilidade na organização de grandes eventos.