O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1º) devido aos “eventos climáticos de chuvas intensas”.
A medida destaca a ocorrência de:
- Chuvas intensas
- Alagamentos
- Granizo
- Inundações
- Enxurradas e vendavais de grande intensidade
Classificados como desastres de Nível III, caracterizados por danos e prejuízos elevados.
O decreto obriga órgãos e entidades da administração pública estadual a prestarem apoio à população nas áreas afetadas.
O governo do Rio Grande do Sul estabeleceu que o Decreto vigorará por 180 dias, visando enfrentar os desafios decorrentes das adversidades climáticas. Em entrevista coletiva o governador Eduardo Leite afirmou que o temporal em curso será “o maior desastre do estado”. Leite reconheceu a dificuldade em resgatar todas as pessoas afetadas.
Segundo a Defesa Civil, os temporais já causaram 10 mortes, 21 desaparecimentos e 11 feridos, além de 4,4 mil desalojados e desabrigados no estado. A polícia localizou o corpo de uma adolescente de 17 anos vítima de um deslizamento de terra em Santa Maria. Esses números refletem a gravidade da situação e a urgência de ações coordenadas para mitigar os impactos e proteger a população afetada.