Santa Catarina registrou um crescimento notável nas vendas de veículos no primeiro semestre de 2024. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), o estado emplacou 102.321 veículos, representando um aumento de 18,60% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram emplacadas 86.272 unidades. Este aumento supera a média nacional, que teve um crescimento de 16,3%.
Desempenho por Categoria
Entre os veículos emplacados, estão automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. Os automóveis e comerciais leves somaram 55.772 unidades em Santa Catarina, um aumento de 15,54% em relação ao primeiro semestre de 2023. No Brasil, foram emplacados 2.187.886 veículos, com um aumento de 16,30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para automóveis e comerciais leves, as vendas nacionais foram de 1.073.285 unidades, um crescimento de 15,26%.
Crescimento em Junho
Em junho de 2024, Santa Catarina emplacou 17.801 veículos, comparado a 15.876 no mesmo mês do ano anterior, indicando um aumento de 12,13%. Em relação a maio de 2024, houve um crescimento de 1,10%, com 17.608 veículos emplacados.
Destaques no Crescimento
As motocicletas lideraram o crescimento em Santa Catarina no primeiro semestre, com um aumento de 28,22% em comparação ao ano anterior. Os comerciais leves ficaram em segundo lugar, com uma alta de 21,83%.
Expectativas para o Segundo Semestre
As expectativas de vendas para o segundo semestre são otimistas, pois tradicionalmente é um período mais aquecido, especialmente para o mercado de vendas a prazo. A Fenabrave nacional destaca que a oferta de financiamento melhorou, prevendo um crescimento de 15% este ano, com uma projeção de venda de 2,5 milhões de automóveis e comerciais leves no país.
Vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas
No setor de tratores e máquinas agrícolas, que não são emplacados, houve uma queda nas vendas no Brasil. Em maio de 2024, as vendas recuaram 31,98% em relação ao mesmo mês do ano anterior e caíram 42,47% em comparação a abril de 2024. A principal causa apontada é a queda dos preços dos grãos e a falta de financiamento com juros acessíveis.